30 dezembro, 2013

NO ANO NOVO OU QUALQUER DIA NÃO VIAJE SEM VOLTA COM AS DROGAS, VIVA DE CARA LIMPA!

O TRIUNFENSE, em  28/12/2013.


     Eu nãoviajo mais à luz do dia
    Sempre vivo preso nessa mania
    E tudo o que eu tenho é um castelo de melancolia
    Regada a álcool, droga e poesia.
                        Hector Raposo


Talvez a única coisa boa que as drogas nos deram foi a revolução na música com os Beatles, Sgt. Pepper's, Jimmy Hendrix, Jim Morrison, Yes e muitos outros, nos anos 60 e 70. Não surgiu nenhum Bach, Mozart, Bethoven, mas sem dúvida é valiosa a quebra dos parâmetros musicais e o salto do nível de sonoridade. O preço que esses gênios da música pagaram, no entanto, foi bastante alto. Como viveram/morreram Elis, Janis Joplin, A Hendrix, Elvis, Lennon?

Há sempre um burburinho se certos escritores nacionais e internacionais usaram drogas enquanto compunham suas obras. A alegação é, na maioria das vezes, justificada pela genialidade de seus escritos. Como exemplos, temos os chamados ‘desregrados’ tanto na escrita quanto na vida, como Charles Baudelaire, Jean-Paul Sartre.

Mas qual a felicidade que a droga traz? Ela pode anestesiar e até fazer o sujeito esquecer a timidez, como no caso do Chico Buarque, que bebia muito antes dos seus shows, no início da carreira. Mas me citem um exemplo onde a bebida fez alguém se tornar uma pessoa melhor, verdadeiramente realizada.  Até o Zeca Pagodinho se meteu em confusão... Devia estar caindo de bêbado quando assinou o contrato com a Schin, sendo um fã da Brahma! Heheheheh...

A imagem que popularizou as drogas foram os hippies, que realmente estavam lutando contra o sistema nos 60. Mas essa fase já acabou, e o sistema atual é muito mais sutil. 

A revolução da esperança precisa de lutadores que questionem e combatam o sistema com a mente clara. E, na guerra contra as drogas precisamos traçar estratégias vencedoras, salvando meninos e jovens da dependência e da prisão, onde muitas vezes acabam, os que não ‘conseguem’ se  matar de todo com a droga. Mais do que muitas suposições e teorias, Portugal é exemplo nisso, destacado como um país que provou que se deve encarar o doente toxicodependente, como alguém a recuperar e a ser reinserido na sociedade, em substituição da tradicional penalização que é ainda
exercida em muitos países. Pensem nisso! FELIZ ANO NOVO! Namastê!

Nenhum comentário:

Postar um comentário