01 março, 2014

VOCÊ CONHECE A LEI DO MENOR ESFORÇO?

O TRIUNFENSE - RS
Edição de 1º/03/14

Assim como eu, muitos de vocês devem ter sido educados para repudiarem a Lei do Menor Esforço, como se ela fosse um modo, um devir  preguiçoso de ser. No entanto, no  livro ‘As Sete Leis Espirituais do Sucesso’, de Dupaac Chopra, encontrei-a como um   máster princípio positivo: ‘FAÇA MENOS E REALIZE MAIS’. 

O autor diz que devemos aceitar as pessoas, as situações e acontecimentos como são, pois ao nos sentirmos aborrecidos não estamos  na realidade reagindo contra a pessoa ou a situação, e sim contra – ou a favor – dos nossos sentimentos acerca da suposta  realidade.

Ao conseguirmos aceitar as coisas como são, nos responsabilizamos pela situação atual e todas as outras, o que nos conduz ao 2º princípio da Lei do Menor Esforço: ‘não culpe a ninguém, nem a si mesmo, pela sua situação’.

A responsabilidade aqui significa a capacidade de termos uma resposta criativa à situação tal como ela se apresenta no momento. Se conseguirmos isto, todas as situações problemáticas poderão se tornar uma oportunidade para a criação de coisas novas e boas, da mesma forma que todas as pessoas atormentadoras e tiranas que encontrarmos no caminho, nos servirão para aprendermos mais a interpretar e viver bem a realidade. 

 Sempre que tivermos um adversário, devemos lembrar que todos significam a mesma coisa e recordar o princípio: 'ESTE MOMENTO É AQUILO QUE DEVERIA SER.’ Sejam quais forem as relações que a tenham trazido para a sua vida, serão sempre aquelas das quais necessita no momento que passa.


O terceiro componente da Lei do Menor Esforço é o distanciamento, o que significa que o seu conhecimento deve se estruturar através do distanciamento e que deverá renunciar à necessidade de convencer ou persuadir os outros dos seus pontos de vista. Se renunciar à necessidade de defender os seus pontos de vista, por meio dessa renúncia ganhará acesso a imensas quantidades de energia que antes tinham sido desperdiçadas.

Sempre que encontrar resistência, o melhor é reconhecer que se forçar a situação, apenas aumentará a resistência. Analogamente, outra aparente antítese está relacionada A “LEI DO DESPRENDIMENTO” que diz-nos que para adquirirmos qualquer coisa no universo físico temos de renunciar à nossa ligação a ela.

 Não devemos desistir da intenção, nem devemos desistir do desejo. Devemos desistir apenas da nossa ligação ao resultado. Sem o desprendimento, tornamo-nos prisioneiros de necessidades impossíveis, preocupações triviais, desespero passivo e tantas outras tristezas. Pense nisso! Namastê.

13 fevereiro, 2014

QUE CADA UM CAMINHE COMO DECIDIU E NOS CAMINHOS QUE ESCOLHEU


O TRIUNFENSE/RS
Edição de 15/02/14

Deixe de lado a pretensão de conduzir rebanhos, você está aqui somente para aprender, tanto quanto os outros, até porque a virtude tem muitos pregadores e poucos mártires. Embora muitos não reconheçam, ao homem sempre será dada a chance de caminhar por si mesmo, discernindo sobre as situações que o envolvem. Devemos evitar delegar poder a quem quer que seja, tomando posse de nós mesmos e evitando criar dependências desnecessárias.

É tempo de repensarmos a vida e as atitudes, pois estamos aqui neste planeta apenas colhendo os efeitos das causas do que praticamos. É tempo de agradecer a oportunidade de estarmos aqui, abençoando e reverenciando a natureza e o meio ambiente em que vivemos. É tempo de respeitarmos a vida em todas as suas formas manifestadas, desde um simples grão de areia, à toda a fauna e à flora e às pessoas em geral, mesmo àquelas que aparentemente incomodam à nossa caminhada.

Tudo possui uma razão de ser e uma função específica. Em lugar de ficarmos nos queixando sobre os erros do sistema governante e das atitudes das pessoas, por exemplo, é preferível que arregacemos nossas próprias mangas, para executarmos as tarefas que possam propiciar a implantação de um Novo Mundo, dando o exemplo vivo e saudável de que somos capazes de realizar o sonho que tanto almejamos, de ver a Terra povoada por seres responsáveis e íntegros. Eu, tenho certeza, ainda hei de vê-lo!
Não desperdicemos nossas palavras e pensamentos ruminando ideias, discutindo sobre a problemática do planeta, criticando os abusos dos homens. Discussões e críticas não promovem resultados, provam apenas que há uma disputa de poder e que provavelmente gostaríamos na verdade de ocupar uma posição de destaque saciando a sede de nosso ego de sermos também reconhecidos.

Já não é mais tempo de mártires, mas de homens que sigam a estratégia da Paz e do Amor fechando a ressonância interna das dores e dos sofrimentos e ouvindo com o coração a voz do Grande Chefe. Sejamos como as formigas de um formigueiro, que em conjunto servem a um único propósito. Se os homens observassem com afinco a vida de muitos animais aprenderiam muitas lições. A natureza é o melhor mestre!

Qualquer manual metafísico ou de psicossomática, explica que o desejo de dominar e comandar a vida dos outros da forma como imaginamos, ignorando o respeito alheio, manipulando egocentricamente a magia das energias, criando dependência, faz nossa coluna vertebral carregar um fardo muito pesado. 

Da mesma forma, as células cancerosas e os desarranjos do fígado são indicadores seguros de todo o ódio, ira, revolta e indignação nas disputas de poder. A doença não é senão o resultado das energias mal trabalhadas causando um desequilíbrio na estrutura emocional que por sua vez invade todo o ser. 

É hora de aprendermos no silêncio a descortinar nosso mundo interno e nele encontrarmos a chave que abre todas as portas para a Nova Era. Reino sem comandos e comandados, fracos ou fortes, cargos e funções, direitos e propriedades, mas tão somente de Igualdade, Fraternidade e de Respeito Mútuo entre todos os seres, povos, raças e credos. Todo ser tem o direito à vida e à manifestação livre de suas ideias e pensamentos, portanto coloquemo-nos firmemente como a imagem e semelhança do divino. Pensem nisso! Namastê.



08 fevereiro, 2014

O QUE HÁ DE MAL NA SUA VIDA?

O triunfense/RS
Ed. de 08/02/14

Não é para mim que você deve ou precisa dizer, mas não esconda isso, especialmente de si mesmo.  É bom sabermos o que está ocorrendo dentro de nós, para podermos soltar o que nos perturba, liberar por completo, o ódio por nós mesmos, a culpa e a autocrítica que só servem para elevar o nível de estresse do organismo e enfraquecer o sistema imunológico.

Lembremos sempre que os pensamentos que escolhemos são as tintas que usamos para pintar a tela de nossa vida. Não importa qual seja a situação negativa que estamos enfrentando, precisamos pensar que ela existe por algum motivo, talvez para nos ensinar algo ou levar-nos a procurar um modo mais positivo de atender às nossas necessidades. Trata-se de assumirmos a responsabilidade pela nossa própria vida.

E para que isso ocorra, precisamos nos responsabilizar pelas palavras que saem da nossa boca. As palavras e frases que emitimos são extensões de nossos pensamentos. Se estivermos usando palavras negativas ou limitadoras, devemos modificá-las por algo mais saudável.

LOUISE HAY em  “VOCÊ PODE CURAR SUA VIDA”, nos dá algumas  dicas para testarmos e aumentarmos o nosso amor por nós mesmos, examine-as:

1) Pare de se criticar, pois quando alguém sente que não é bom o bastante, encontra mil maneiras de se manter na pior das situações;

2) Pare de amedrontar-se, não fique imaginando que o pior pode acontecer justamente a você, lembre-se de coisas agradáveis que já lhe aconteceram e que certamente são muitas;

 3) Seja gentil e paciente consigo mesmo, pense em sua mente como um jardim mal cuidado e dedique-se a poda de árvores apodrecidas como a do medo, arranque as ervas daninhas, como as críticas, plante lindas flores como os bons pensamentos e regue-as todos os dias;

4) Seja gentil com sua mente, não se culpe por ter pensamentos negativos, nada melhor para sua mente do que o relaxamento, pois quem está sempre tenso e atemorizado fecha o canal de suas energias;

5) Elogie-se, a crítica destrói o espírito, a sensação de não merecimento impede a aceitação de tudo de bom que a vida tem a nos dar;    

 6) Procure apoio, permita que seus amigos o auxiliem;

7) Ame suas falhas, seja qual for a provação que teve que passar, parabenize-se por ter tido a força de passar por ela;

8) Cuide de seu corpo, faça exercícios, uma dieta 
adequada, durma as horas necessárias, etc.;

9) Dialogue com o espelho, seu Eu Interior vai lhe dar conselhos bem proveitosos;

10) Ame-se agora, aprendendo a se amar, você logo começará a amar e a aceitar os outros o que tornará sua vida mais agradável e produtiva. Não se pode mudar os outros, portanto deixe-os em paz! Cada um tem de aprender as suas próprias lições, inclusive você.

Se gostou das dicas, não deixe de segui-las, se não gostou,  pense nisso... Namastê!


01 fevereiro, 2014

CONSCIENTIZE-SE DE QUE A ÚNICA PESSOA CAPAZ DE FAZER MUDANÇAS EM SUA VIDA É VOCÊ MESMO


O TRIUNFENSE/ RS 
Edição de 1º/02/14

Todos temos um propósito único neste planeta, pois somos muito mais do que nossas personalidades, nossos problemas ou doenças. Muito mais do que nossos corpos. Estamos todos interligados a tudo o que é vivo, somos espírito, luz, energia, vibração e amor.  

Já dizia Léo-Tsé, que a viagem de mil léguas começa com um único passo. Existe apenas um remédio para resolver qualquer problema: amarmos a nós mesmos. Amar a si mesmo é a atitude mais importante que existe, entre os homens e mulheres, sobre a face da terra.

 Uma problema sério, uma tragédia mesmo, pode redundar em nosso maior bem se a encararmos de uma forma que nos fará evoluir. Viemos para nos realizarmos e expressar amor em todos os níveis. Estamos aqui para aprender, para evoluir, absorver e irradiar a compaixão e compreensão.

 Perceba que na raiz de nossos problemas e limitações há sempre um certo grau de ressentimento, de medo, de culpa e de crítica nos sentimentos que temos por nós mesmos e pelos outros.

Quem está doente deve olhar a sua volta e verificar a quem precisa perdoar. Só nos curamos se estivermos livres de mágoas e de ressentimentos. Se uma pessoa nos fez muito mal, prejudicando-nos, devemos abençoá-la com muito amor e deixá-la sair de nossa vida, afastando todo pensamento dela.
O perdão, além de retirar um fardo pesado de nossos ombros, abre a porta para que o amor possa entrar. O perdão concedido a si mesmo e aos outros, juntamente com o abandono de velhas mágoas cura mais enfermidades do que qualquer médico, terapia ou remédio já o fez.

Quando ainda não estamos prontos para nos libertarmos de uma determinada condição ou situação, porque ela de alguma forma está nos servindo para alguma coisa - nem que seja para nos fazermos de vítimas - parece que nada funciona para eliminá-la... Não é verdade?

Ao contrário, quando estamos dispostos a deixar ir embora essa condição ou situação a menor das circunstâncias pode auxiliar-nos a nos livrarmos dela de uma maneira surpreendente.


Um dos modos de deixar que o processo da vida se desenrole de forma positiva e saudável, é afirmar constantemente aquilo que consideramos ser as nossas verdades pessoais.

 Devemos optar pelo positivo! Temos que escolher nos afastarmos das crenças limitadoras que nos vêm negando os benefícios do que tanto desejamos. Devemos apagar de nossas mentes os padrões de pensamentos negativos, largá-los, deixá-los ir, com seus fardos, temores e medos. Pensem nisso. Namastê!

25 janeiro, 2014

O IMPULSO CRIATIVO COMEÇA COM A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA E TERMINA COM A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DO ADULTO

  O TRIUNFENSE/RS 
   COLUNA DO DIA 25/01/14.

   Viver de maneira criativa ou viver de maneira não criativa, constituem alternativas que podem ser nitidamente contrastadas. Enquanto a submissão traz consigo um sentido de inutilidade, e está associada à ideia de que nada importam, que não vale a pena viver; a pessoa criativa olha o mundo com uma visão nova. Aborda a vida com olhos abertos, curiosos, e com a imaginação de uma criança, ainda não estruturada na sua maneira de pensar e de ser.  

     O colapso dos códigos e padrões tradicionais de valor, moral e ético, oferece algumas promessas de maior prazer e alegria de viver - mas também apresenta sérios perigos. Na onda de modismos, as pessoas confusas e com personalidades fracas - tendem a adotar ideias populares que encerrem soluções, acreditando piamente que a validade da ideia repousa na sua popularidade, forjada pelos meios de comunicação.
A ideia de criatividade, porém, não pode se perder e passar a referir-se – como querem muitos dos modernos especialistas em marketing e matérias congêneres – apenas à criação bem sucedida ou aclamada.

    Ser criativo é ser imaginativo, mas nem todo ato imaginativo representa uma atividade criativa. Os devaneios, as fantasias, e as ilusões que inundam a mente e ocupam o pensamento de muitos, não são expressões criativas. Pode até ser doença, como a megolomania, por exemplo, ou apenas ideias que, em não podendo ser concretizadas, deixam a pessoa que a gerou em conflito, num estado de grande tensão. 

O impulso criativo é algo que pode ser considerado como uma coisa em si, algo naturalmente necessário a um artista na produção de sua obra de arte, mas também algo que se faz presente quando qualquer pessoa – bebê, criança, adolescente, adulto ou velho – se inclina de maneira saudável para algo ou realiza deliberadamente alguma coisa. 

      Segundo a Psicologia, ou os indivíduos vivem criativamente ou não, por não conseguirem vivê-lo. Esta variável nos seres humanos está diretamente relacionada à quantidade das provisões ambientais no começo do desenvolvimento, nas fases primitivas da experiência de vida de cada bebê. Por isto – e muito mais, é claro - a importância de cuidar deles com muita atenção, afeto e carinho, em casa e nas Escolas de Educação Infantil, pois nessa fase está a base da formação dos futuros adultos criativos e felizes, ou não, apenas mortos-vivos. Pense nisso. Namastê!

18 janeiro, 2014

CRIE SAÚDE: PLANEJANDO, FAZENDO OU RECORDANDO, AS COISAS QUE MAIS GOSTA!

O Triunfense/RS
Edição de 18 de janeiro de 2013. 

Da mesma forma como represar um rio causa inundações, lama, água parada e mau-cheiro, obstruir o movimento da energia no corpo humano causa a doença. William Bloom  


Autor de diversos livros, entre eles “Proteção Psíquica” e “Tempos Sagrados: Ritos de Passagem e Festivais Sazonais”, o escritor inglês William Bloon, nos ensina a compreender o princípio energético que atua em diversos aspectos da nossa vida. Estar doente, por exemplo, pode até ser comum, mas não é normal. O normal é ter saúde, disposição, bem-estar, as funções orgânicas em ordem e equilíbrio. Saúde é consequência natural do perfeito fluxo de energia no corpo humano - a mesma energia que faz uma árvore nascer da semente, crescer, dar frutos e viver muitas décadas é a que permeia nosso corpo e envolve nossa vida.

O que bloqueia essa força que nos sustenta é algo tão "invisível" quanto ela mesma: os sentimentos. De acordo com Bloom, desde bebês, vamos experimentando situações que julgamos ameaçadoras para a nossa segurança ou contrárias à nossa vontade. Começamos a criar resistências emocionais para aquilo que não queremos ou tememos. "É como se construíssemos uma couraça para nos proteger, mas é justamente ela que acaba obstruindo a energia".

A doença é uma maneira de o corpo avisar o dono que ele precisa, urgentemente, relaxar, pois  o princípio de toda cura é permitir que a energia flua, e a energia é, simplesmente, o Amor. É nessa linha de pensamento que William Bloom baseia sua prática para a manutenção da saúde. Ele fala que precisamos criar situações que possam derreter a nossa couraça, deixando-nos mais amorosos e receptivos. O ponto principal de sua receita é simples e bem atraente: fazer, todos os dias, alguma coisa que nos dê muito prazer.

Como explica o escritor, quando fazemos o que gostamos, somos autênticos, estamos conscientes de nós mesmos e temos sentimentos de poder e de serenidade, tais quais os que criamos ao ouvir música, dançar, brincar com crianças, praticar algum esporte, acarinhar um cãozinho no colo... Quando permitimos que as sensações agradáveis tomem conta de nós duas coisas maravilhosas acontecem: uma é que o corpo produz endorfina, substância mil vezes mais poderosa do que o ópio e que é componente fundamental de qualquer cura. A outra é que, com o derretimento da couraça, abrimo-nos ao fluxo de energia do Universo.

Em assim vivendo, satisfeitos e felizes, a energia nos torna generosos e carinhosos com os outros, deixando-os também felizes. O efeito é altamente contagioso. Bloom afirma que, fazendo isso pelo menos uma vez ao dia, podemos ter muito mais saúde. A simples lembrança do que nos dá prazer alivia o stress causado por situações de que não gostamos. 

Se uma pessoa que aprecia a natureza tem um dia difícil no trabalho, por exemplo, basta isolar-se por alguns instantes, fechar os olhos e visualizar-se num parque. "A mente subconsciente não faz diferença entre o que é real ou imaginário; assim, a pessoa se acalma", ensina ele.

Se você é pessimista, descrente, acha tudo isto uma bobagem, está precisando mais do que ninguém de seguir os conselhos de Bloom. Até porque é de graça e, se bem não lhe fizer, mal por certo não lhe fará. E para quem gostou, não custa acrescentar mais alguns hábitos saudáveis à sua longa vida saudável, por certo! Pelo menos pense nisto! Namastê!


11 janeiro, 2014

FELIZ ANO NOVO, ATRASADO, MAS EXPLICADO!

O TRIUNFENSE/RS 
EDIÇÃO DE 11 DE JANEIRO DE 2014

O início de um novo ano é sempre um período em que fatalmente acabamos fazendo um balanço das nossas vidas e enchemos nossas almas de esperança, para dar-nos força de recomeçarmos mais uma vez. Tudo de novo!

O homem criou o ritual de comemoração do Ano Novo, através da observação dos ciclos celestes e lunares e seus reflexos na natureza, relacionados à Agricultura. Foi daí também que veio a ideia de nascimento-vida-morte e eterno recomeço, transparecida nas celebrações de várias culturas. Saúda-se sempre um novo ciclo de vida, que se espera, como as colheitas,  seja melhor do que o anterior,  em todas as culturas que valorizam a Tradição.

Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.), até o  gregoriano, que nos rege nos tempos atuais, a comemoração mudou de data várias vezes. As primeiras celebrações, na Mesopotâmia, ocorreram por volta de 2000 a.C., e eram denominadas de "Festival de Ano-Novo". Na Babilônia, a festividade iniciava-se por ocasião da lua nova, que indicava o equinócio da primavera, quando o Sol aproxima-se da linha do equador e os dias passam a ter praticamente a mesma duração das noites.

Para os assírios, persas, fenícios e egípcios, a comemoração do Ano Novo se dava no mês de setembro, mais especificamente no dia 23, no início da primavera, e para os gregos a celebração ocorria entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.

Se comparássemos a passagem do Ano Novo, fazendo uma projeção para o calendário atual,  esta ocorreria em 19 de março, data em que algumas correntes esotéricas comemoram ainda esta celebração.

Foram os romanos que, em 1582, determinaram a mudança da data para  1° de janeiro, quando adotaram o calendário do Papa Gregório VIII, pois até então a igreja Católica comemorava o Ano Novo, em 25 de março, com uma festa que se prolongava até o dia 1º de abril.

Porém, alguns povos e países, ainda comemoram a entrada do novo ano em datas diferentes. Temos como exemplo a China, que tradicionalmente comemora a festa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro,  de uma forma muito alegre e particular, com a realização de desfiles, shows, e muita pirotecnia.

O Japão,  comemora do dia 1º a 3 de janeiro. A comunidade judaica comemora a Rosh Hashaná ("A festa das trombetas”) em meados de setembro ao início de outubro e os islâmicos, em meados de maio.


Para uns o ano já começou, para outros ainda não, mas desejo que cada um de nós com a sua tradição,  seu ritual, possa ter em todos os dias do ano de 2014, sempre um Ano Novo, repleto de trabalho, conquistas e mudanças para melhor. Namastê!