O TRIUNFENSE,
27/07/2013.
Este lindo verso de Milton Nascimento carrega uma
verdade insofismável e nos lembra os cuidados que devemos ter com os pequenos
na fase de desenvolvimento. Todas as crianças são muito
especiais, mas algumas precisam de apoio e de saberes diferenciados dos adultos,
para se desenvolverem o mais plenamente
possível.
Aquelas que não possuem todos os instrumentos necessários precisam
ser estimuladas para superarem os
obstáculos que enfrentam. Temos porém
que ter muito claro como ajudá-las na medida justa para que experimentem a
sensação insubstituível de vitória pessoal, a ajuda excessiva faz com que a sua
independência seja retardada.
A pergunta crucial é: como incluir, já na
educação infantil, essas crianças no grupo sem que elas se sintam marginalizadas?
Temos que partir da premissa de que há Inúmeros estudos e pesquisas comprovando
que o convívio entre crianças com deficiência e as outras crianças é saudável
para ambos os lados, pois aquelas precisam sentir-se aceitas para superar suas
dificuldades e as crianças sem deficiência aprenderão desde cedo a aceitar as
diferenças que existem entre as pessoas, só assim teremos - num futuro breve,
sonho e espero - um mundo livre de preconceitos.
A
escola deve ser próxima de sua residência, facilitando o acesso e oferecendo
maiores oportunidades de contato com as crianças da vizinhança de sua
comunidade. Deve contar com uma equipe de educadores acolhedores e receptivos. Precisa
estar aberta ao diálogo com a família e com os profissionais especializados que
fazem o acompanhamento dessas crianças. Assim como as barreiras do ambiente
físico precisam ser eliminadas, para oportunizar espaço e segurança para todas
as crianças.
O sucesso da inclusão vai depender muito da compreensão, da empatia, dos conhecimentos, da flexibilidade e da disposição em aprender das pessoas que recebem as crianças com deficiências. Muitas vezes a falta de informação - aliada ao preconceito, que têm raízes profundas - faz com que as pessoas as rejeitem ou se sintam inseguras em relação a elas.
Questões
como o excesso de crianças em uma turma, o acúmulo
de tarefas dos professores, o planejamento dirigido à maioria das crianças, muitas vezes os tornam céticos, quanto às possibilidades de adaptação destas crianças, mas a hora é agora, precisamos aceitar a ideia da inclusão, nos apaixonarmos pela causa e irmos à luta, afinal todos tem direito à vida e a educação é parte integrante dela. Pensem nisso! Namastê!
de tarefas dos professores, o planejamento dirigido à maioria das crianças, muitas vezes os tornam céticos, quanto às possibilidades de adaptação destas crianças, mas a hora é agora, precisamos aceitar a ideia da inclusão, nos apaixonarmos pela causa e irmos à luta, afinal todos tem direito à vida e a educação é parte integrante dela. Pensem nisso! Namastê!