O TRIUNFENSE, 26/10/2013.
O pensamento nunca
pode - ou pelo menos deve - vir divorciado do sentimento. Como tudo que fizemos
é determinado pelo nosso desejo de prazer ou pelo medo da dor, medo de sofrer, nenhum
ato nosso será totalmente imparcial, conterá sempre, no mínimo, um interesse
pessoal.
Entre as
pessoas tidas como sadias, os
pensamentos e os sentimentos caminham paralelamente, refletindo a unidade da
personalidade. Quando os pensamentos se opõem aos sentimentos, com muita frequência
estamos diante de pessoas taxadas de neuróticas. E se os pensamentos e sentimentos
são dissociados, estamos diante de psicóticos.
Para sermos realmente objetivos devemos reconhecer e expressar em nossas atitudes pessoais os sentimentos, pois sem essa base subjetiva, a tentativa de ser objetivo acaba sendo pseudo-objetiva. O termo utilizado em Psicologia para a pseudo-objetividade é racionalização. Utilizamos o mecanismo da racionalização para negarmos os nossos sentimentos subjetivos que motivam os pensamentos ou as ações e também para justificar nossas atitudes ou comportamentos com razões causais. “Fiz isso por que...” É quando colocamos a responsabilidade de nossos comportamentos em algo ou alguém, alguma força exterior.
Evidentemente, que em algumas circunstâncias o motivo até poderá ser válido, mas geralmente constitui uma desculpa de fracasso ou de inadaptação. Ao invés de oferecermos razões, é muito melhor expressarmos sentimentos e desejos, até porque tais conjeturas raramente satisfazem aos outros.
Para sermos realmente objetivos devemos reconhecer e expressar em nossas atitudes pessoais os sentimentos, pois sem essa base subjetiva, a tentativa de ser objetivo acaba sendo pseudo-objetiva. O termo utilizado em Psicologia para a pseudo-objetividade é racionalização. Utilizamos o mecanismo da racionalização para negarmos os nossos sentimentos subjetivos que motivam os pensamentos ou as ações e também para justificar nossas atitudes ou comportamentos com razões causais. “Fiz isso por que...” É quando colocamos a responsabilidade de nossos comportamentos em algo ou alguém, alguma força exterior.
Evidentemente, que em algumas circunstâncias o motivo até poderá ser válido, mas geralmente constitui uma desculpa de fracasso ou de inadaptação. Ao invés de oferecermos razões, é muito melhor expressarmos sentimentos e desejos, até porque tais conjeturas raramente satisfazem aos outros.
Diante destas considerações, dá para perceber o porquê do pensamento objetivo receber tamanha importância, sendo considerado como a mais alta realização da mente humana. A ênfase na Educação está dirigida, acima de tudo, para o desenvolvimento desta capacidade. Os teóricos de várias especialidades, em muitos lugares deste planeta, assim o consideram porque o pensamento objetivo, especialmente o abstrato, é visto como a fonte primordial do conhecimento. E conhecimento é poder e a pessoa com esse poder - ou que possa fornecê-lo - ocupa uma posição superior nessas sociedades.
Segundo Alexander Lowem, a maioria das pessoas encontra dificuldade para pensar criativamente porque seu pensamento subjetivo encontra-se perturbado, por uma questão de formação. Elas aprenderam que deveriam considerar o pensamento subjetivo como inferior. Ensinaram-lhes que deveriam desconfiar de seus sentimentos e justificar seus atos com razões.
Pessoas assim, também entendem
que o prazer não é um objetivo suficiente forte para justificar a vida. Devido
a essa distorção, sua capacidade intelectual é utilizada para racionalizar seu
comportamento ou desviada para assuntos impessoais. Não é raro encontrar um bom pensador carente
do chamado senso comum.
Nossos pensamentos comuns, em sua maioria, são subjetivos: pensamos sobre nós mesmos, como nos sentimos, o que vamos fazer, como o faremos e assim por diante. Em outros momentos ele é subjetivo e altamente colorido de sentimentos. Ao pensar subjetivamente a linha de pensamentos corre paralela-mente a dos sentimentos, e ao se pensar objetivamente ela correrá em direção contrária a dos sentimentos, isto é, a pessoa verá seus sentimentos criticamente.
Nossos pensamentos comuns, em sua maioria, são subjetivos: pensamos sobre nós mesmos, como nos sentimos, o que vamos fazer, como o faremos e assim por diante. Em outros momentos ele é subjetivo e altamente colorido de sentimentos. Ao pensar subjetivamente a linha de pensamentos corre paralela-mente a dos sentimentos, e ao se pensar objetivamente ela correrá em direção contrária a dos sentimentos, isto é, a pessoa verá seus sentimentos criticamente.
O ideal é que façamos um esforço da
vontade para nos tornarmos objetivos em nosso processo de elaborar pensamentos,
se não para sermos felizes, para nos comunicarmos efetivamente. Pensem nisso!
Namastê!
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