25 janeiro, 2014

O IMPULSO CRIATIVO COMEÇA COM A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA E TERMINA COM A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DO ADULTO

  O TRIUNFENSE/RS 
   COLUNA DO DIA 25/01/14.

   Viver de maneira criativa ou viver de maneira não criativa, constituem alternativas que podem ser nitidamente contrastadas. Enquanto a submissão traz consigo um sentido de inutilidade, e está associada à ideia de que nada importam, que não vale a pena viver; a pessoa criativa olha o mundo com uma visão nova. Aborda a vida com olhos abertos, curiosos, e com a imaginação de uma criança, ainda não estruturada na sua maneira de pensar e de ser.  

     O colapso dos códigos e padrões tradicionais de valor, moral e ético, oferece algumas promessas de maior prazer e alegria de viver - mas também apresenta sérios perigos. Na onda de modismos, as pessoas confusas e com personalidades fracas - tendem a adotar ideias populares que encerrem soluções, acreditando piamente que a validade da ideia repousa na sua popularidade, forjada pelos meios de comunicação.
A ideia de criatividade, porém, não pode se perder e passar a referir-se – como querem muitos dos modernos especialistas em marketing e matérias congêneres – apenas à criação bem sucedida ou aclamada.

    Ser criativo é ser imaginativo, mas nem todo ato imaginativo representa uma atividade criativa. Os devaneios, as fantasias, e as ilusões que inundam a mente e ocupam o pensamento de muitos, não são expressões criativas. Pode até ser doença, como a megolomania, por exemplo, ou apenas ideias que, em não podendo ser concretizadas, deixam a pessoa que a gerou em conflito, num estado de grande tensão. 

O impulso criativo é algo que pode ser considerado como uma coisa em si, algo naturalmente necessário a um artista na produção de sua obra de arte, mas também algo que se faz presente quando qualquer pessoa – bebê, criança, adolescente, adulto ou velho – se inclina de maneira saudável para algo ou realiza deliberadamente alguma coisa. 

      Segundo a Psicologia, ou os indivíduos vivem criativamente ou não, por não conseguirem vivê-lo. Esta variável nos seres humanos está diretamente relacionada à quantidade das provisões ambientais no começo do desenvolvimento, nas fases primitivas da experiência de vida de cada bebê. Por isto – e muito mais, é claro - a importância de cuidar deles com muita atenção, afeto e carinho, em casa e nas Escolas de Educação Infantil, pois nessa fase está a base da formação dos futuros adultos criativos e felizes, ou não, apenas mortos-vivos. Pense nisso. Namastê!

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