10 agosto, 2013

REDES DE SOLIDARIEDADE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A INCLUSÃO

o triunfense - 10 de agosto de 2013

Do nascimento à morte, o ser humano participa de uma trama interpessoal que o molda e que ao mesmo tempo contribui para moldar a sua rede social. O vínculo pode ser considerado a palavra-chave para a compreensão deste  conceito.

No início, a rede é constituída pela família. Depois os amigos passam a integrá-la, os colegas de estudo, os colegas de trabalho e outras pessoas que formam a sociedade na qual vive o sujeito. Uma rede social pessoal estável, sensível, ativa e confiável protege a todos e, em especial, as pessoas com deficiências.

Na vida cotidiana  a rede social atua como agente de ajuda e encaminhamento. Interfere na construção e manutenção da autoestima, acelera os processos de cura e recuperação e aumenta a sobrevida. A convivência é considerada como uma das formas mais efetivas de desenvolvimento e cultivo da inclusão, tanto  na família como na sociedade,  e pode ser traduzida pelo respeito à individualidade,  a aceitação das diferenças, o reconhecimento dos direitos de cada um. E também um  estímulo ao diálogo, entre outros aspectos.

A promoção da vida e bem-estar impulsiona,  potencializa e qualifica a vida de cada um. A proteção se manifesta antes mesmo do nascimento e se efetiva em medidas que visam garantir a segurança física, emocional e social de cada um e do grupo familiar como um todo .

No grupo familiar isso se realiza com a criação de um ambiente físico e psicológico favorável às trocas afetivas e simbólicas para que ocorra o  crescimento individual e grupal. O papel da família é portanto constituir-se nesse território seguro para o sujeito em formação e deve emprestar  solidariedade a todos os  seus membros.

 A inclusão visa à inserção familiar e social de seus membros para além da sua comunidade . O sentimento de pertença é essencial não só à criança em desenvolvimento, mas a qualquer um dos membros da família e da sociedade.

E é necessário construirmos uma orientação para a vida, o que pode ser  traduzido como um “guia internalizado”. Guia do indivíduo, do grupo familiar e também  da sociedade que rege o que é considerado correto, aceitável, esperado, desejado...

Muito se tem atribuído às escolas a formação integral do sujeito, esquecendo-se a importância da família e da sociedade neste processo. Por sermos essencialmente seres sociais, o desenvolvimento da nossa personalidade e a plenitude das nossas potencialidades passam necessariamente pela presença ou ausência dos cuidados familiais e sociais.  E, como amanhã é uma data especial, desejo que todos os  pais triunfenses  -  biológicos ou de coração -  pensem na importância que possuem  junto aos seus filhos. Feliz dia dos Pais. Namastê!


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