16 fevereiro, 2013

INCLUSÃO, INVISTA NESSA CAUSA PARA O BEM DE TODOS NÓS!

O TRIUNFENSE, 16/02/13.

Somos aproximadamente 7 bilhões de habitantes na Terra, entre estes 600 milhões são de pessoas com deficiência: física, auditiva, visual ou mental. Segundo a OMS, 80% delas vivem em países em desenvolvimento e um terço é formado por crianças. Como na maioria destes países não há ainda um sistema gratuito de saúde, que atenda a demanda exigida por qualquer tipo de deficiência, a organização estima que 90% destas crianças não atingirão os 5 anos de idade.


Você sabia que ao ser concebido tinha 3%de possibilidade de ter nascido com algum tipo de comprometimento, em maior ou menor grau? Só no Brasil somos 45 milhões. Mas, mesmo tendo nascido normal, ao longo da vida corremos o risco de nos tornarmos deficientes em alguma área, se tivermos uma doença debilitante como a paralisia infantil, a meningite, o diabetes, um derrame cerebral, um aneurisma, ou se sofrermos algum acidente grave que resulte num AVC.


Diante destes dados, é bom olhá-las com respeito e solidariedade se não por humanidade, porque poderemos estar olhando para o nosso futuro ou de algum descendente que ainda nem chegou a esta sociedade, que insiste em ser segregacionista e preconceituosa.Quem não lembra do ator Christopher Reeve, que interpretava o Super-homem e ficou tetraplégico ao cair de um cavalo? Longe das telas hoje ele é um dos principais ativistas na luta pelo direito à reabilitação de todos os cidadãos que se tornaram deficientes. E do João do Pulo, atleta olímpico brasileiro, que perdeu a perna num acidente de carro? E o compositor e músico Herbert Viana, do Paralamas do Sucesso, que teve aquele acidente de avião ?


Há ainda outros bem conhecidos nossos: Einstein, que descobriu a teoria da relatividade, não falou até os 4 anos de idade e só foi ler aos 11.

 Bethoven, que deixou-nos uma obra musical das mais valiosas sobre a face da terra, era surdo. 

Thomaz Edson, o inventor da lâmpada, foi retirado da Escola (que o considerava anormal, por possuir uma cabeça muito grande) e sua mãe passou a ensiná-lo em casa. 

Aghatha Cristie, a mais famosa escritora policial de todos os tempos, ditava seus best-seller para um gravador ou para uma secretária, por ser portadora de dislexia. 

Luiz Brailler, o inventor do método que leva o seu nome, era cego. 

O artista plástico mineiro, Francisco Lisboa, o Aleijadinho, produziu sua monumental obra com os tocos de mãos (destruídas pela lepra) enrolados em panos. 

Percebam o quanto é apaixonante o tema inclusão! Evidente que nem toda pessoa com deficiência é gênio, mas entre os ditos normais a porcentagem não é maior.Nós os humanos somos seres muito especiais, com ou sem genialidade, e merecemos ser tratados com muito carinho, atenção e solidariedade. Vamos lutar para que a inclusão se instale em todos os recantos da sociedade, sobremaneira nas escolas, preventivamente, evitando que ainda na infância o preconceito contra seu semelhante já grasse. Pensem nisto! Namastê!


Nenhum comentário:

Postar um comentário